DIA DA NÃO VIOLÊNCIA, PREVENÇÃO JÁ! Hoje, 30 de janeiro, trago uma reflexão:
Na última semana, quantas vezes você viu fatos violentos, leu ou ouviu notícias sobre violência? E quantas vezes você se deparou com uma reflexão, ideia ou proposta interessante para reduzir a violência e promover a paz?
TENDÊNCIA
A grande tendência da banalização da violência, está ligado diretamente no sentimento de impotência da sociedade para combater tudo isso, e aceitar tudo, como se fosse normal e inevitável.
CONCEITUAR A VIOLÊNCIA
Não é tarefa fácil, na concepção mais comum logo lembramos da violência física, que óbvio, causa danos irreparáveis ao um indivíduo, uma violência opressora, perversa e geralmente nunca ocorrem de forma isolada e que compõe um panorama infelizmente cultural de uma sociedade que se silencia todo momento.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
E quem não está vivendo nos dias atuais. Sim, justamente essa vivida por tantos comerciantes, impedidos de trabalhar. E assim vamos caminhando para a maior crise econômica da história.
BOMBA
Com esse jogo sujo entre a política e uma catástrofe sanitária, a soma disso é como se estivéssemos em um prédio em chamas, e salve-se quem puder. Uma verdadeira bomba vai sendo criada.
VÍRUS
Esse tal vírus, já levou mais de 1,5 milhões de brasileiros para o seguro-desemprego, e quem não perdeu o emprego teve salário e jornada de trabalho reduzida, o que mais se vê na rua são imóveis comerciais sendo desocupados.
Guerreiros comerciantes e empresários, tem em suas mãos a maior época de desafios para seus negócios, tiveram que reinventar para sobreviver, quem conseguiu está cambaleando, quem não – faleceu!!!
Também posso citar a violência moral, a mais vivida por mim todos os dias quando digo que sou SURDA:
Violência: Desculpe, não posso abaixar a máscara;
Violência: Você não parece SURDA;
Violência: Senhora, essa fila é apenas para deficiente;
Violência: Se soltar os cabelos, nem dá para perceber a antena;
Violência: Desculpe, mas esse grupo é apenas para Surdos da Comunidade e não deficientes auditivos;
Violência: Aqui valorizamos nossa cultura;
Violência: Você está em uma seleção para pessoas com deficiência, não tem a opção de escolher a vaga.
DISCRIMINAÇÃO
São centenas formas de discriminação, pressão psicológica, preconceito, acusações, xingamentos, ofensas, desprezo, ironia, ameaças veladas e outras formas mais sutis de exclusão de pessoas e grupos ao acesso de bens e coisas e ao convívio social, um verdadeiro “pacote”, que faz da pessoa abusada, perder o equilíbrio de uma vida plena e de paz.
Violência, portanto, não embarca apenas em atos de transgressões da lei, mas diferentes formas de conduta agressiva, que não são necessariamente ilegais, mas certamente amplia esse sentimento de insegurança que vivemos.
E como é que a sociedade, cada um de nós poderia ser PÓLO de prevenção da violência?
RESOLVENDO
Definitivamente, cada um de nós poderia de maneira muito fácil contribuir em casa com os filhos, familiares, vizinhos e etc., auxiliando o pensar e a compreensão de valores como a ética, mas principalmente, a ética da convivência, valores como a tolerância, o reconhecimento da DIVERSIDADE e assim dando espaço para que a cultura da PAZ prevaleça sobre a violência.
É o trabalho de “formiguinha”, do dia-a-dia com ação de todos, nas pequenas ações e atitudes, no tratamento com as pessoas, no afeto com o semelhante, estabelecer esses processos de conscientização e de SENSIBILIZAÇÃO na comunidade, nos membros de sua família é sem dúvida uma possibilidade da redução significativa da violência e passagem direta para a paz.
REFLITA: É correto agredir de qualquer forma, quem te dá afeto?
Sejamos todos, AFETO.
Faça parte, faça a sua parte e seja a melhor parte de você.
Até breve!
Raquel Moreno – Ativista da Causa Surda